sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Mc 2,5...


Jesus vê no esforço daqueles homens o grande motivo de fé: “Como não podiam aproximar-se por causa da multidão, descobriram o tecto no sítio onde Ele estava, fizeram uma abertura e desceram o catre em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente..."

Faz lembrar...

Uma menina esperta de apenas seis anos de idade, ouviu a conversa dos pais sobre o mano mais novo. Ela descobriu que o mano estava doente e era preciso ser operado mas os pais não tinham dinheiro para pagar a operação.
A menina ouviu o pai dizer à mãe chorosa: "só um milagre pode salva-lo".
Ela foi ao quarto e tirou uma caixinha escondida no armário. Abriu a caixinha e tirou todas as moedas que tinha. Contou todo o seu dinheiro três vezes
Saiu de casa e foi à farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Fez barulho com a garganta mas nem assim foi notada. Por fim, pegou numa moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi atendida!
"O que é que queres?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Não vês que estou a conversar com o meu irmão que não vejo há muito tempo, e chegou de viagem ", disse ele sem esperar resposta.
"Bem, eu quero falar sobre o meu irmão, ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.
"Como?", balbuciou o farmacêutico admirado.
"Ele chama-se André e está com alguma coisa ruim que cresce dentro da cabeça dele e o papá disse que só um milagre o pode salvar. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?"
"Nós não vendemos milagres, menina. Desculpa, mas não posso ajudar", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
"Ouça, eu tenho dinheiro para pagar. Se não chegar, depois arranjo mais. Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena."
O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou a menina "Que tipo de milagre o teu irmão precisa?"
"Não sei", respondeu ela. "Só sei que ele está muito mal e a mamã diz que ele tem de ser operado. Como o papá não pode pagar, quero usar meu dinheiro."
"E quanto tens?", perguntou o irmão do farmacêutico.
"Tenho 15 euros e 55 cêntimos", respondeu a menina. "É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso."
"Puxa, que coincidência", sorriu o homem. " 15 euros e 55 cêntimos é exactamente o preço de um milagre para irmãozinhos."
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão a menina, disse: "Leva-me a tua casa. Quero ver o teu irmão e conhecer os teus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que precisas."
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos.
Alguns meses depois o André estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e o pai comentavam, alegres o que tinha acontecido. "A cirurgia", disse a mãe, "foi um milagre real. Gostava de saber quanto custou!" A menina sorriu. Ela sabia exactamente quanto custa um milagre... 15 euros e 55 cêntimos. Mas o verdadeiro preço foi a fé daquela menina …

A atitude da menina foi a mesma daqueles homens que desceram o paralítico…
Hoje precisamos de aprender a ter esta atitude uns com os outros…porque com esta atitude talvez sejam cada vez mais aqueles que dão glória a Deus, repetindo: «Nunca vimos nada assim» (Evangelho).

7 comentários:

Nuno Pinheiro disse...

Em 8 dias, muita actividade, no blogue. Não é que não goste.
O que não me agrada poderá ser o motivo.
1º O esclarecimento de uma duvida. Vá-se lá saber de quem.
Eu não tinha.
2º Uma confusão de sentimentos. Temporária, espero eu, apesar de compreender.
3º Já mais calmo e talvez depois de dormir sobre o assunto.
Apresenta a táctica para atingirmos a Verdadeira Vida.
4º Mais uma história fantástica, onde uma criança, com a sua inocência, nos mostra que para "comprar" um milagre é suficiente acreditar e nunca desistir.

Todos temos os nossos dias maus, ás vezes só apetece desaparecer.
Mas a resposta para as suas duvidas e angustias foi dada por si, no 3º e 4º post por mim referido.
Calculo que não tenha tido uma semana fácil.

Todos sabemos a "força" que tem. Recorde-se de alguns dias menos bons, que eu sei, que passou do lado de cá.
Hoje não passam de meras recordações.

Se precisar de ajuda para levar o molho. É só dizer.

Não percebi a mudança de cor. Ainda por cima verde. Será que também se desiludiu com o seu clube?

Nuno Pinheiro

Nuno Pinheiro disse...

Anjinho da Guarda.

eu tenho um anjo, anjo da guarda
que me protege de noite e de dia
eu não o vejo
eu não o oiço
mas sinto sempre a sua companhia

eu tenho um guarda
que é um anjo
que me protege de noite e de dia
não usa arma, não usa a força
usa uma luz com que ilumina a minha vida

ele não, não usa arma
ele não, não usa força
usa uma luz com que ilumina
a minha vida

António Variações
Cantado, novamente, no ultimo CD do
André Sardet.

Sei que é pouco, mas só para lhe recordar o nosso Anjo da Guarda (Vila Chã). Também é o seu guarda.

Maria João disse...

Como precisamos de ser como esta menina!

Esta passagem da Bíblia toca-me de maneira especial. E deixa-me sempre esta pergunta: "Quem é que eu preciso carregar na catre e levar aos pés de Cristo, com esta grande fé e amor?"


Unidos em oração

Anônimo disse...

Desta passagem, para além da fé que nos faz acreditar naquilo que os olhos nem sempre vêem, fico também a pensar, nas atitudes tão diferentes dos dois irmãos...
O farmacêutico indiferente com a presença da menina...o irmão, com um gesto como o que Jesus praticou, dar-se a si mesmo, para que os outros tenham vida e vida em abundância...

Anônimo disse...

A fé é garantia das coisas que se
esperam
e certeza daquelas que não se vêem.
Heb 11,1

Nuno Pinheiro disse...

Hoje foi um dia que começou com uma má noticia.
A morte de um familiar, afastado. Tio da minha mãe.
Mas a noticia apesar de ser má, iria dar-me alguma felicidade.
Não que eu não gosta-se do
Ti Manel.
Mas no caminho para o funeral, em Manteigas, apercebi-me que poderia encontrar e ouvir novamente o Padre Sérgio.
E sem sequer me aperceber, estava novamente na Igreja a assistir a uma missa, infelizmente fúnebre, celebrada pelo Padre Sérgio.
Ali estava eu a celebrar a vida, conforme referiu, no seu sermão. "As sementes têm que morrer para dar vida a uma nova planta."
Não fosse o motivo da minha ida a Manteigas e seria uma dia perfeito.
Tive ainda o prazer de me encontrar e falar com ele no final do funeral.


Com isto tudo, e novamente, percebi a falta que me fazem as suas missas dominicais.

Obrigado. (eu sei que sou chato, mas não me canso de agradecer)

Anônimo disse...

E porque nos fala de fé, deixo aqui este link duma música que eu não me canso de ouvir.
Recorro a ela sempre que este pobre coração se sente mais fraquejado. Conforta-me...

http://www.youtube.com/watch?v=beA6-t9mDZ0