sábado, 8 de agosto de 2009

Quem acredita em Mim tem a vida eterna....

Acreditar e seguir Cristo, ser um Homem Novo implica, na perspectiva de Paulo, assumir uma nova atitude nas relações com os irmãos. O apóstolo chega a especificar que o azedume, a irritação, os rancores, os insultos, as violências, a má-língua, a inveja, os orgulhos mesquinhos devem ser totalmente banidos da vida dos cristãos. Esses “vícios” são manifestações do “homem velho” que não cabem na existência de um “filho de Deus”, cuja vida foi marcada com o selo do Espírito. É necessário que estejamos cientes desta realidade: quando na nossa vida pessoal ou comunitária nos deixamos levar pelo rancor, pelo ciúme, pelo ódio, pela violência, pela mesquinhez e magoamos os irmãos que nos rodeiam, estamos apenas a não aceitar o “pão” oferecido por Deus.
ACREDITAR É OLHAR PARA O OUTRO E VER NELE O ROSTO DE CRISTO …NÃO PODEMOS DIZER QUE ACREDITAMOS, E SÓ PORQUE O OUTRO NÃO SE VESTE COMO NÓS E O OLHAMOS DE FORMA DIFERENTE.

Alguém contava certa vez, fui a um banquete servido numa aldeia próxima. Todos estavam convidados. Mas quando o mestre-de-cerimónias me viu com umas roupas velhas colocou-me no pior lugar, longe da mesa grande onde os mais importantes estavam a ser servidos com todas as regalias.
Durante meia hora esperei calmamente. Percebi que o mestre-de-cerimónias nem sequer passava perto de mim. Então resolvi sair, fui até minha casa e vesti o meu fato mais bonito casaco e calças a combinar, com camisa e gravata. Assim adornado, voltei à festa.
Por causa da diferente vestimenta não fui reconhecido e logo fizeram soar as trombetas anunciando que alguém importante acabara de entrar. Após o anúncio fui conduzido pelo mestre-de cerimónias a um lugar ao lado do senhor da casa.
Logo que me sentei ofereceram-me uma imensa variedade de pratos, um mais bonito que o outro. Não me fiz de rogado. Servi-me e comecei a esfregar comida pelo fato.
Senti os olhares perplexos dos convidados. O senhor da casa então comentou:
- Estou curioso quanto a esse seu costume à mesa. É inteiramente novo para mim.
Respondi prontamente:
- Não é nada demais. O fato fez-me chegar até aqui. O senhor não acha justo que ele coma a parte dele?