sábado, 30 de maio de 2009

Espirito Santo...o nosso esforço e a força do Mestre...

Jesus envia os discipulos mas fortalece-os..."Recebei o Espirito Santo"...como que a dizer..." A missão é possivel com o vosso esforço e a Minha força...como o Pai me enviou também Eu vos envio..."

Alguém contava que uma vez, Jesus e os seus apóstolos desceram do céu até ao mundo para ver como andavam as coisas.
Logo de início, viram um carro atolado num caminho de lama. Os bois puxavam, mas as suas patas não tinham onde se apoiar firmemente para puxar com força. O dono do carro, irritado, empurrava as rodas e dizia muitos palavrões. Tanto assim que os apóstolos propuseram a Jesus que castigasse esse homem de má-língua. Mas Jesus disse que não. Pelo contrário, aquele homem merecia que lhe dessem uma ajuda. E assim fizeram. Os apóstolos, com Jesus, ajudaram esse homem a tirar o carro da lama. Ele agradeceu e seguiu o seu caminho.
Mais adiante, Jesus e os apóstolos encontraram-se com outro carro metido num pântano. Mas neste caso o dono era muito piedoso. Em lugar de descer do carro e fazer como o outro, tinha-se ajoelhado lá dentro e a rezar a Deus, a Nossa Senhora e a todos os santos que o tirassem dessa situação angustiosa. Os apóstolos concordaram imediatamente em ajudá-lo. Mas Jesus proibiu-os dizendo-lhes:
— Deixai-o! Não o ajudem, pois não o merece. Os apóstolos ficaram surpreendidos por estas palavras. Um deles, Simão Pedro, aproximou-se de Jesus e disse-lhe:
— Desculpa, Senhor! Não quero desobedecer às tuas ordens, mas parece-me que houve aqui uma confusão. Não é justo termos ajudado aquele que dizia palavrões enquanto se esforçava por sair daquela situação, e nada fizemos por aquele que rezava confiadamente.
Jesus respondeu:
— Precisamente por isso. É certo que o homem dizia palavrões muito feios, mas da sua parte fazia tudo o que podia para sair daquela situação. Mas este pretende que sejamos nós a resolver o seu problema sem contribuir com nenhum esforço da sua parte. Que faça primeiro tudo o que puder e então nós o ajudaremos.
O primeiro homem, apesar de furioso, fez tudo o que podia para resolver a situação. O segundo, porém, esperava que Deus e os santos fizessem tudo.

Deus dá o seu Espírito de fortaleza a todos os que põem as suas energias na resolução dos problemas do mundo, a fim de o tornarem melhor. Com o nosso esforço e o Espírito de fortaleza que Deus nos dá podemos mudar o mundo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

E este o Meu mandamento: " Amai-vos..."

A certeza de que “Deus é amor” e que Ele nos ama com um amor sem limites, é o melhor caminho para derrubar as barreiras de indiferença, de egoísmo, de auto-suficiência, de orgulho que tantas vezes nos impedem de viver em comunhão com Deus.
É esse o caminho que Jesus propõe aos seus discípulos (“é este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei”). É aqui que reside a “identidade” dos discípulos de Jesus… Os cristãos são aqueles que testemunham diante do mundo, com palavras e com gestos, que o mundo novo que Deus quer oferecer aos homens, se constrói através do amor.
Alguém contava que um homem de idade já bem avançada foi fazer um curativo à Clínica. Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava a enfermeira perguntou-lhe sobre qual o motivo da pressa. Ele disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.
Disse que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer. Enquanto lhe acabava de fazer o curativo, a enfermeira perguntei-lhe se ela não ficaria alarmada pelo facto de ele chegar mais tarde.
- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece?
Estranhando, perguntou -lhe:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhas?
Ele sorriu e dando uma palmadinha na mão da enfermeira, disse:
- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem quem é ela.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é..."
Por isso os cristãos são aqueles que testemunham diante do mundo, com palavras e com gestos, que o mundo novo que Deus quer oferecer aos homens, se constrói através do amor… mas do verdadeiro…

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O Pastor Bom....


Todos nós temos as nossas figuras de referência, os nossos heróis: Dos cowboys lembro o Jonh Wayne, dos desenhos animados o Bell, o Tom Sawyer, Dartacão, os nossos Professores que nos marcaram, os nossos modelos desde o futebol ao cinema. É a uma figura desse tipo que, utilizando a imagem do Evangelho do 4º Domingo da Páscoa, poderíamos chamar o nosso “pastor”… É Ele que nos aponta caminhos, que nos dá segurança, que está ao nosso lado nos momentos de fragilidade, que condiciona as nossas opções, que é para nós uma espécie de modelo de vida. O Evangelho deste domingo diz-nos que, para o cristão, o “Pastor” por excelência é Cristo. É n’Ele que devemos confiar, é à volta d’Ele que nos devemos juntar, são as suas indicações e propostas que devemos seguir.
O nosso “Pastor” é, de facto, Cristo, ou temos outros “pastores” que nos arrastam e que são as referências fundamentais à volta das quais construímos a nossa existência? Quem condiciona a nossa maneira de ser? Agimos e pensamos segundo o que os outros dizem? O que é que nos conduz e condiciona as nossas opções: Jesus Cristo? As directrizes do chefe do departamento? A conta bancária? A voz da opinião pública? A perspectiva do presidente do partido? O comodismo e a instalação? O êxito e o triunfo profissional a qualquer custo? O herói mais giro da telenovela? O programa de maior audiência da Televisão?
O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-lo no caminho do amor e da entrega…porque ele conhece as ovelhas e elas conhecem-NO.

Hoje celebramos também o dia da mãe: ser mãe é tarefa nada fácil mas é também chamamento e missão, por isso hoje lembramos todas as mães e pedimos a Deus a Sua bênção.

Alguém contava que um garoto pobre, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que o embrulhe para presente.
- É para minha mãe - diz, com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da simplicidade daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, indeciso, ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.
O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e, muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe.
Quando conseguiu emprego, ela já havia falecido. O garoto, com aquele gesto, estava a deixar emocionado o dono da loja. Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Impaciente, ele perguntou:
- Senhor, está a faltar alguma coisa?
- Não - respondeu o dono da loja - é que, de repente, lembrei-me de minha mãe, que morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino:
- Nem um sabonete?
O homem calou-se. Pensou um pouco e desistiu da ideia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês, sem responder mais nada.
A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo tão pequeno e simples a sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra, e pensara em melhorar o presente daquele garoto. Comovido, entendeu que, naquele dia, tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!
E tu já ofereceste algum sabonete à tua Mãe????