domingo, 28 de outubro de 2007

Ainda o fariseu e o publicano...

Não sei quem escreveu mas está muito bem...
"Naquele tempo, o pároco de uma cidade, disse a seguinte parábola, “para alguns fiéis que se consideravam justos e desprezavam os outros”!
«Um homem e uma mulher, vieram à Igreja, para preparar as suas bodas de prata de casamento; ela era “católica praticante”; e ele, um “cristão distante”. Ela deixou o marido, ao fundo da Igreja, despachou o Santíssimo com um sinal da Cruz aldrabado; entrou na sacristia, e, de pé, dizia assim: “Senhor Padre, vinha marcar uma Missa, para as minhas bodas de prata; tenho muito que dar graças a Deus, por não estar divorciada, como algumas mulheres que casaram depois de mim e já se separaram! Graças a Deus, não sou como o meu marido, que nem aqui quis entrar: é um descrente, um “infeliz” e – olhe, não ligue – a esse “pobre desgraçado”. Por causa disso, venho eu, ao fim-de-semana, duas vezes à Missa: uma por mim, outra por ele. Sou que eu lhe pago a si todos os anos a côngrua, - sem o meu marido saber, pois claro, senão ia ser uma coisa dos diabos lá em casa. O senhor Abade se quiser que me confesse, não há problema nenhum: p’rós pecados que eu tenho, não me custa nada; vai ver, é um instantinho. Mas não pense em exigir isso do meu marido, que é só para estragar a festa! Já agora, veja se pode em tal dia e a horas, antes do jantar… Diga quanto é e eu pago o que for preciso”.
O marido, homem de poucas falas, ficou ao fundo da Igreja, num silêncio incómodo, e nem sequer se atreveu a entrar com a sua mulher; olhava para o chão e lembrava, já com dificuldade, a última vez que tinha ali entrado para o casamento do filho mais velho. E – em boa verdade - não se sentia com nenhuma vontade de celebrar umas bodas assim. E dizia, com a mão direita, a apertar o peito: “Meu Deus, que venho eu aqui fazer? Que festa é esta que possa justificar os maus-tratos, que dei à minha mulher e uma vida, quase toda, fora da Igreja”. E – furtivamente, num misto de pena, de dor, de saudade e de luz, duas lágrimas deslizaram sobre o seu rosto. Ao ver o Padre aproximar-se, confessou, de imediato e quase em publico: «De certo, o Senhor Padre, não pode fazer a cerimónia, por causa de mim; bem sei que não sou merecedor de uma missa destas”.
Eu vos digo que não ouvi a conversa fiada, e toda a religiosa meada, daquela mulher; mas gravo, para sempre, o olhar penitente e envergonhado, algo esperançoso e confiado, daquele homem, que sem o saber, desceu “para sua casa” tocado pela graça de Deus” e a sua mulher não! Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado»."
Que boa actualização....

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Farisaísmo...narcisismo e " eusismo"...


Na verdade, a verdade fez-me pensar isto…
Há á muito tempo que me vem á memoria a passagem do fariseu e o publicano, e faz-me lembrar aquilo que somos todos, imperfeitos, frágeis…enfim fariseus e narcisistas…sim todos somos um pouco de tudo…
Imagino o fariseu diante de Deus a contar as suas qualidades…:” – Senhor eu só faço o bem…eu dou-me bem com todos…ajudo toda a gente…ainda bem que não sou como os outros…esses sim esses são os maus, que não fazem nenhum bem a ninguém…Vês senhor como eu sou assim tão bom…modéstia á parte sou quase tão bom como tu…”
Imagino o narcisista diante de Deus a contar as suas…: “ Senhor, eu sou a criatura mais linda á face da terra…tenho um corpo esbelto…sou muita giro…o meu trabalho é sempre o melhor…não sou nada parecido com os ouros eles são feios…não fazem nada como deve ser…por isso eu é que sou o exemplo para todos…ah e vais-me desculpar mas sou mais giro que tu..”
Imagino-me eu diante de Deus…:” Senhor, tu conheces-me…sabes das minhas fraquezas e dos meus pecados…dos meus ódios e rancores…das minhas crises de fé…dos meus desgostos e dissabores…mas ao menos ajuda-me a não ser como estes dois…”
Pois…tava a correr muito bem…mas a verdade é que somos todos feitos da mesma matéria…e por mais que nos consigamos enganar uns aos outros só Deus é o único que não podemos enganar…e o mais engraçado…parece ser o único que não nos aponta o dedo…nem os defeitos…nem os feitios…e ainda por cima nos ama apesar das nossas faltas de amor…
Acho que afinal de contas há os fariseus os narcisistas e os “eusistas”…
Afinal farisaísmo…narcisismo…eusismo…é apenas a imagem reflectida num espelho quando me coloco á frente…
Eu também sou fariseu...eu também sou narcisista...eu também sou eusista...
Porque a vida acontece...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Como rezo eu???

O fariseu não reza a Deus, gaba-se daquilo que é, compara-se como sendo o melhor de todos. Ele crê não ter necessidade de ser salvo, ajudado, perdoado; não tem necessidade de Deus. Repartirá com o seu orgulho, privado do amor misericordioso de Deus. Quanto ao publicano, volta-se para Deus, suplica-Lhe para ter piedade, reconhece a sua miséria, mas conta com a misericórdia de Deus. Evidentemente, Deus ouve a oração deste último e atende-o; ele reparte de modo diferente, pois Deus faz dele um justo. Não esqueçamos que Jesus conta esta história em relação a certos homens que estavam convencidos de serem justos e desprezavam todos os outros. Com efeito, eis o sentido da história: Jesus não põe em causa a justiça destes homens, como não põe em causa a rectidão e a generosidade do fariseu que ultrapassa as exigências da Lei; o que Jesus critica ao fariseu da parábola e, sobretudo, aos seus ouvintes é que eles desprezavam e todos os outros. Ora, não se pode entrar em relação com Deus quando se manifesta desprezo em relação aos irmãos: “Aquele que diz que ama a Deus e não ama o seu irmão é um mentiroso”.
Pensemos como é a nossa oração: como a do fariseu, que se julga melhor que todos os outros e não precisa de Deus? Ou como a do publicano que reconhece a sua fraqueza e sente necessidade de Deus; esta é a verdadeira pergunta: quando eu rezo sinto necessidade de deus?

Alguém contava que um jovem queria aprender a rezar... e partiu para as montanhas, em busca do velho mestre de oração. Tudo o que queria era encontrar o mestre... tudo o que queria era aprender a rezar...
Andou por muitos caminhos, caminhou dias e noites... e nele crescia a ânsia de aprender a rezar. Ao fim de longo tempo, ficou extasiado ao encontrar o velho mestre e foi logo dizendo:
- ‘Mestre, ensina-me a rezar! ‘.
O velho mestre, olhou-o longamente. Depois, chamou-o até junto do rio caudaloso e mandou-o entrar na água. Ordenou depois que mergulhasse na água... e segurou a cabeça do jovem debaixo da água... até ele não aguentar mais. Quando o soltou, já meio sufocado, perguntou-lhe:
- ‘Quando estavas a sufocar debaixo da água, de que sentias mais necessidade? ‘
- ‘De ar! ‘ - respondeu o jovem.
-‘Pois bem - continuou o mestre, enquanto não sentires necessidade de Deus como sentiste do ar... não poderei ensinar-te a rezar!’

Se calhar também nós deveríamos fazer a experiência do jovem.
Quando eu rezo sinto realmente necessidade de Deus?
Era bom pensarmos nisto…

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Falar com ELE...


O diálogo que mantemos com Deus não pode ser um diálogo que interrompemos quando deixamos de perceber as coisas ou quando Deus parece ausente; mas é um diálogo que devemos manter, com perseverança e insistência. Quem ama de verdade, não corta a relação à primeira incompreensão ou à primeira ausência. Pelo contrário, a espera e a ausência provam o amor e intensificam a relação.
A oração não é uma fórmula mágica e automática para levar Deus a fazer-nos as “vontadinhas”… Muitas vezes, Deus terá as suas razões para não dar muita importância àquilo que Lhe pedimos: às vezes pedimos a Deus coisas que nos compete a nós conseguir (por exemplo, passar nos exames); outras vezes, pedimos coisas que nos parecem boas, mas que a médio prazo podem roubar-nos a felicidade; outras vezes, ainda, pedimos coisas que são boas para nós, mas que implicam sofrimento e injustiça para os outros… É preciso termos consciência disto; e quando parece que Deus não nos ouve, perguntemos a nós próprios se os nossos pedidos farão sentido, à luz da lógica de Deus.
Somos desafiados a manter com Deus uma relação intima, um diálogo persistente…pode ser simples e pequeno mas o importante é que ele exista…


Alguém contava que o Zézito todos os dias, entrava na igreja e poucos minutos depois saía. Um dia o sacristão preocupado, pois havia objectos de valor na igreja, perguntou-lhe:
-Ó Zézito que vais fazer todos os dias á Igreja? - Então…vou rezar. - Mas é estranho, -disse o sacristão- que consigas rezar tão depressa!
- Bem, eu não sei rezar aquelas orações compridas, mas todos os dias, eu entro na igreja e só digo; -OLÁ JESUS, EU SOU O ZÉ, VIM TE VISITAR! Depois saio. É só uma oracãozinha, mas eu sei que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zézito sofreu um acidente e foi parar a um hospital e na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos. Os doentes mais tristes tornaram-se alegres, passaram a ouvir-se muitas risadas.
- Zé, disse-lhe a irmã, os outros doentes dizem que tu estás sempre tão alegre.
- É mana, estou sempre alegre, é por causa da visita que recebo todos os dias, fico feliz!
A irmã ficou admirada. Já tinha notado uma cadeira vazia encostada à cama do Zé. - Mas que visita? Que hora?
- Todos os dias, respondeu o Zé com um brilho nos olhos, todos os dias, Ele vem senta-se ao pé da cama, quando olho para Ele, Ele sorri e diz; - OLÁ ZÉ, EU SOU JESUS, VIM TE VISITAR!
Tenhamos a coragem, confiança e certeza do Zézito…porque a vida acontece...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Obrigado...

Hoje a Palavra de Deus sugere que eu me questione: no meu dia-a-dia, nas pequeninas coisas, saberei ser grato a Deus? Como vivo essa gratidão? Ou vivo meio distraído e não sei agradecer?

Alguém contava: eu era piloto de um bombardeiro na guerra.
Depois de muitas missões de combate, o meu avião foi atingido por um míssil; felizmente saltei de pára-quedas, mas fui capturado e passei seis anos numa prisão. Quando voltei á minha terra passei a dar conferências sobre o que eu passara e aprendera na guerra e na prisão.
Certo dia, num restaurante, um homem cumprimentou-me e disse: - “Olá, o senhor não era o piloto, que na guerra, o seu avião ao ser atingido por um míssil o senhor saltou de pára-quedas? Admirado respondi: “Sim, como sabe?"…“Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?" Admirado e com muita gratidão respondi: - "Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje e graças a si"
Quando cheguei a casa não conseguia dormir, pensava e perguntava-me: - “Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro." Pensei nas horas que o simples marinheiro passou humildemente no barco a enrolar os fios de seda de vários pára-quedas, tinha nas suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, inicio as conferências e pergunto: -"Quem dobrou o teu pára-quedas hoje? Já lhe agradeceste?".
Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.
Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável.
Com Deus fazemos a mesma coisa.
Hoje era importante termos a coragem de Lhe dizer: “Obrigado, Senhor por todos os favores que sem merecer recebi e nunca te agradeci.”
Assim a vida acontece...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Quanto Deus me ama...!!!


É uma típica tarde de sexta-feira e está a regressar a sua casa. Sintoniza o rádio. As notícias falam de coisas sem importância. Numa cidade pequena e distante morreram 3 pessoas de uma gripe até então, totalmente desconhecida. Não prestas atenção ao acontecimento.
Na segunda-feira quando acordas, escutas que já não são 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia. Um grupo do Controle de Doenças dos EUA foram investigar o caso.
Na terça-feira, já é a noticia mais importante, está na primeira página de todos os jornais, porque já não é só na Índia, mas também no Paquistão, Irão e Afeganistão. Chamam a doença de "La Influenza Misteriosa" e todos perguntam: “Que faremos para controlá-la?” Então, uma notícia surpreende toda a gente. A Europa fecha as suas fronteiras…depois os EUA e o Japão. Mas um doente aparece num hospital da França. Começa o pânico... o vírus espalha-se por todo o mundo. As informações dizem que quando se contrai o vírus, em quatro dias de sofrimento, morre-se! O mundo todo assiste sem nada poder fazer… milhares de pessoas a morrer.... As igrejas começam a encher de fervorosos…multiplicam-se as orações a pedir a descoberta da cura, enquanto os cientistas continuam a trabalhar na descoberta de um antídoto, mas nada funciona.
De repente, vem a notícia esperada: Conseguiram decifrar o código de ADN do vírus. É possível fabricar o antídoto! É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus. Corre por todo o mundo a notícia de que as pessoas devem ir aos hospitais fazer análise do seu sangue e doá-lo para a fabricação do antídoto.
Tu vais voluntário com a tua família…todos perguntam, o que acontecerá? Será este o fim do mundo? De repente o médico grita um nome... o teu filho mais novo está ao teu lado, agarra na tua camisa e diz-te: “Pai? Esse é o meu nome!” E antes que possa pensar, levam o teu filho e gritas: “Esperem!” E eles respondem: “Está tudo bem! O sangue dele está limpo, é sangue puro. Achamos que ele tem o sangue que precisamos para o antídoto.”
Depois de 5 longos minutos, saem os médicos a chorar e a rir ao mesmo tempo. O médico mais velho aproxima-se e diz: “Obrigado senhor! O sangue do seu filho é perfeito, está limpo e puro, o antídoto finalmente poderá ser fabricado. A notícia espalha-se por todos os lados. As pessoas rezam e riem de felicidade.
Entretanto o médico aproxima-se de ti, e da tua esposa e diz: “Podemos falar um minuto? Não sabíamos que o doador seria uma criança e precisamos que o senhor assine uma autorização para usarmos o sangue do seu filho.”
Começas a ler e percebes que não dizem qual a quantidade de sangue que vão usar e perguntas: “Qual a quantidade de sangue que vão usar?” O sorriso do médico desaparece e ele responde: “Não pensávamos que fosse uma criança. Não estamos preparados, precisamos de todo sangue do seu filho!”
Não podes acreditar no que ouves e começas a contestar: “Mas… mas...” – O médico insiste: “O senhor não compreende? Estamos a falar de uma cura para toda humanidade!!! Por favor, assine! Nós precisamos do sangue todo. Assine. Por favor, assine!”
Em silêncio, e sem sentires a caneta na tua mão, assinas.
Perguntam: “Quer ver o seu filho?” Caminhas na direcção da sala de emergência onde se encontra o teu filho amado, sentado na cama e diz: “Papá!? Mamã!? O que está a acontecer?” Seguras-lhe a mão e dizes: “Filho, tua mãe e eu amamos-te muito e jamais permitiríamos que te acontecesse algo que não fosse necessário, entendes?” O médico regressa e diz: “Sinto muito senhor, precisamos começar, o mundo inteiro está a morrer... pode sair?” Ao saíres, o teu filho pergunta: “Papá? Mamã? Porque me abandonam?”
E na semana seguinte, quando fazem uma cerimónia para honrar o teu filho, algumas pessoas ficam em casa a dormir, outras não vêm porque preferem fazer um passeio ou ir ao futebol, ou ver televisão e outras vêm com um sorriso falso, como se realmente nem se importem. Tens vontade de parar e gritar: “ O MEU FILHO MORREU POR VÓS!!! NÃO VOS IMPORTAIS COM ISSO? É ASSIM QUE AGRADECEIS?”
Pensa: Talvez isso é o que DEUS nos diz agora: “MEU FILHO MORREU POR VÓS!!! NÃO SABEIS O QUANTO VOS AMO?
Só por isto…a vida acontece…

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Assunto: Evangelho de São João 3,16


"Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de Inverno, próximo de uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garoto vendia rebuçados para conseguir alguns trocos. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam quando ele as chamava. Sem conseguir vender mais nenhum rebuçado, ele sentou-se na escada em frente a uma loja e ficou a observar o movimento das pessoas. Sem que ele percebesse, um polícia aproximou-se:
- "Estás perdido, filho?"
O garoto respondeu: -"Só estou a pensar onde vou passar a noite hoje...normalmente durmo na minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível...O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?" O policia mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo. "Se tu desceres por esta rua", disse ele apontando o polegar na direcção de uma rua, à esquerda, "lá em baixo vais encontrar um casarão branco; chegando lá, bate na porta e quando atenderem diz apenas João 3,16'.
Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta. Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa.
"João 3:16", disse ele, sem entender nada.
"Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável. Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até à cozinha onde havia uma cadeira de baloiço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha aceso.
"Sente-se, filho, e espere um instantinho, tá?'
O garoto sentou-se e, enquanto observava a velha e bondosa mulher a afastar-se, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece um garoto com frio".
Pouco tempo depois a mulher voltou. -"Você está com fome?", perguntou ela. -"Estou um pouquinho sim... há dois dias não como nada e o meu estômago já começa a roncar... A mulher então levou-o até à sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não aguentar mais.
Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16...Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto".
Depois a bondosa senhora levou-o ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente despiu-se e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava o sabonete pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16...Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo."
Cerca de meia hora depois, a velha e bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas grande e confortável. Ela abraçou-o, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele virou-se para o canto e ficou imóvel, observando o frio que fazia lá fora através da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: 'João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado".
No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e convidou-o para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela levou-o até à cadeira de baloiço, próximo ao fogão de lenha.
Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável.
-"Você entende João 3:16, filho?"
-"Não, senhora... eu não entendo...A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite.., foi um policia que disse...".
Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a falar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam pela face, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro".
Eu tenho de confessar uma coisa, eu também não entendo como Deus pôde mandar Seu Filho para morrer por nós e também não entendo como Jesus concordou com tal coisa. Eu não compreendo a agonia do Pai e de todos os anjos no Céu enquanto viam Jesus sofrer e morrer por nós. Eu não entendo esse imenso amor que Jesus teve por nós, ao ponto de ser crucificado na cruz.
Eu não entendo muito bem, mas estou certo que isso faz a vida valer a pena!!! Pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu único Filho para que todo aquele que n'Ele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).
Deus não mandou Jesus para condenar o mundo, mas sim para salvá-lo.
Aquele que crer em Jesus não será condenado, mas terá a vida eterna!
Deus não sabe amar menos... e nós ?
Desconheço o autor mas gostava muito de ter sido eu a escreve-lo...vale a pena pensar nisto...a vida acontece...

A vida acontece...


Olá…a vida acontece a cada momento que passa…e é aí que eu quero estar, no momento certo, de braços abertos, disponível, prestável, pronto…para deixar que ela surja…quero contar, falar, desabafar, ás vezes discutir, ás vezes amar…apenas deixar que as palavras com o seu poder surjam ao de cima e digam tudo o que têm para dizer…pretendo que tu me possas ajudar, tu que sem querer podes aparecer, podes visitar-me, podes discordar de mim ou concordar comigo…conto contigo para que juntos deixemos que a vida continue a acontecer…
Porque queiramos ou não…a vida acontece…