sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Assunto: Evangelho de São João 3,16


"Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de Inverno, próximo de uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garoto vendia rebuçados para conseguir alguns trocos. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam quando ele as chamava. Sem conseguir vender mais nenhum rebuçado, ele sentou-se na escada em frente a uma loja e ficou a observar o movimento das pessoas. Sem que ele percebesse, um polícia aproximou-se:
- "Estás perdido, filho?"
O garoto respondeu: -"Só estou a pensar onde vou passar a noite hoje...normalmente durmo na minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível...O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?" O policia mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo. "Se tu desceres por esta rua", disse ele apontando o polegar na direcção de uma rua, à esquerda, "lá em baixo vais encontrar um casarão branco; chegando lá, bate na porta e quando atenderem diz apenas João 3,16'.
Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta. Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa.
"João 3:16", disse ele, sem entender nada.
"Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável. Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até à cozinha onde havia uma cadeira de baloiço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha aceso.
"Sente-se, filho, e espere um instantinho, tá?'
O garoto sentou-se e, enquanto observava a velha e bondosa mulher a afastar-se, pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece um garoto com frio".
Pouco tempo depois a mulher voltou. -"Você está com fome?", perguntou ela. -"Estou um pouquinho sim... há dois dias não como nada e o meu estômago já começa a roncar... A mulher então levou-o até à sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou-se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não aguentar mais.
Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16...Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto".
Depois a bondosa senhora levou-o ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente despiu-se e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava o sabonete pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16...Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo."
Cerca de meia hora depois, a velha e bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas grande e confortável. Ela abraçou-o, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele virou-se para o canto e ficou imóvel, observando o frio que fazia lá fora através da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: 'João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado".
No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e convidou-o para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela levou-o até à cadeira de baloiço, próximo ao fogão de lenha.
Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável.
-"Você entende João 3:16, filho?"
-"Não, senhora... eu não entendo...A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite.., foi um policia que disse...".
Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a falar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam pela face, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro".
Eu tenho de confessar uma coisa, eu também não entendo como Deus pôde mandar Seu Filho para morrer por nós e também não entendo como Jesus concordou com tal coisa. Eu não compreendo a agonia do Pai e de todos os anjos no Céu enquanto viam Jesus sofrer e morrer por nós. Eu não entendo esse imenso amor que Jesus teve por nós, ao ponto de ser crucificado na cruz.
Eu não entendo muito bem, mas estou certo que isso faz a vida valer a pena!!! Pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu único Filho para que todo aquele que n'Ele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).
Deus não mandou Jesus para condenar o mundo, mas sim para salvá-lo.
Aquele que crer em Jesus não será condenado, mas terá a vida eterna!
Deus não sabe amar menos... e nós ?
Desconheço o autor mas gostava muito de ter sido eu a escreve-lo...vale a pena pensar nisto...a vida acontece...

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