domingo, 1 de março de 2009

" Arrependei-vos..."


O grande desafio que nos é lançado no início de Quaresma é que tenhamos consciência e certeza de que a conversão tem de acontecer primeiro a nível pessoal. Eu não posso pensar na paz do mundo, se não pensar na minha paz; eu não posso pensar no bem- estar dos outros se eu não estiver bem…mas também não posso ficar á espera que sejam os outros a mudarem a maneira de pensar e de agir. Não podemos ficar à espera que os outros se convertam. Primeiro, devemos converter-nos nós.
Se não continuamos a ser como a velhinha…

Alguém contava que numa cidade vivia uma mulher que morava sozinha, e tinha como vizinhos um casal de idosos. Esta mulher lavava as roupas, e colocava-as no seu estendal e a senhora idosa, lá de dentro da casa dela, olhava as roupas no estendal, e dizia ao marido:- Olha velho, como aquela vizinha é desmazelada...as roupas dela... ela lava-as e ficam todas sujas!!E o velho sentado na sua cadeira de baloiçar, ficava quieto e não fazia comentários sobre aquilo. Então a vizinha tornou a lavar as roupas e coloca-las no estendal, e a velha sentada na cadeira de dentro da casa dela, comentou novamente com o velho, olha velho aquela vizinha é muito porca, ela lava as roupas e ficam todas sujas, como é que pode ser assim? E o velho sempre a ler o seu jornal, preferia não comentar. Então, um dia, o velho indignado com a esposa, levantou-se mais cedo. A velha nem perguntou o porque. Então a vizinha lavou todas as roupas brancas, e deixou-as limpas, como nunca, e a velha sentada em sua cadeira a fazer tricô, e o velho a ler o jornal. A velha comentou, olha velho, parece que a vizinha fez algum curso para aprender a lavar as roupas, ou então alguém lavou as roupas dela, as roupas estão branquinhas. O velho levantou-se, colocou o jornal na sua cadeira e disse para a velha: Não foi a vizinha que fez o curso, e ninguém lavou as roupas dela, hoje quando me levantei mais cedo, lavei as janelas aqui de casa.



A conversão começa em mim: “ Arrependei-vos…”

4 comentários:

Anônimo disse...

Tenho andado a pensar de que forma poderei fazer a minha caminhada de preparação para a Páscoa.
Em tempo de Quaresma, período reservado à reflexão e conversão, gostava de introduzir na minha vida, princípios de fé, com o objectivo de me tornar uma pessoa melhor.
Ao comparar as minhas vidas, antes, durante e depois da quaresma, concluo que ando em permanente período quaresmal.
-Provações e dificuldades, quem não as sente em tempo de crise? Eu sinto.
-Oração, penitência e caridade, não sómente na quaresma como estão presentes no meu dia-a-dia.
-Jejum e abstinência, já o faço por causa da dieta.
-Sacrifício, lembrei-me talvez mudar de clube, sempre evitava uns amuos em dias de dérbi,mas isso, não conta, pois não???

Anônimo disse...

Na maioria das vezes para termos uma transformação de vida, precisamos atravessar o caminho do sofrimento, pois somente assim, saberemos dar valor a cada passo dado e benção recebida.

Nuno Pinheiro disse...

É verdade que, o maior cego é aquele que não quer ver!

E podemos não ficar cegos mas ver só o acessório.
Conforme este professor demonstrou.


Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra
pegou num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com
bolas de golfe.

A seguir perguntou aos estudantes se o frasco estava cheio. Todos
estiveram de acordo em dizer que 'sim'. O professor pegou então numa
caixa de fósforos e vazou-a dentro do frasco de maionese. Os fósforos
preencheram os espaços vazios entre as bolas de golfe.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e
eles voltaram a responder que 'Sim'. Logo, o professor pegou numa
caixa de areia e vazou-a dentro do frasco. Obviamente que a areia
encheu todos os espaços vazios e o professor questionou novamente se o
frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um 'Sim'
retumbante.

O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os
estudantes riram-se nesta ocasião.

Quando os risos terminaram, o professor comentou: 'Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as coisas importantes, a família, os filhos, a saúde, a alegria, as amigas/amigos, as coisas que vos apaixonam.

São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda estaria cheia. Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro etc. A areia é tudo o resto, as pequenas coisas.

'Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os
fósforos, nem para as bolas de golfe. O mesmo ocorre com a vida. Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca
teremos lugar para as coisas que realmente são importantes. Presta
atenção às coisas que realmente importam. Estabelece as tuas
prioridades, e o resto é só areia.' Um dos estudantes levantou a mão e
perguntou: - Então e o que representa o café? O professor sorriu e disse: ' Ainda bem que perguntas! Isso é só para lhes mostrar que por mais ocupada que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um amigo'.

É o que eu faço, quando visito o seu blogue. " Tomo um café com um amigo"

Nuno Pinheiro

Anônimo disse...

Cuide-se, Simples Peregrino!
Já tem concorrente nas histórias de vida!
Gostei, Nuno!