sábado, 14 de junho de 2008

Qual é a minha missão...

Hoje devemos ter a coragem de perguntarmos a nós próprios: Que esforço é que temos colocado na vida para lutarmos contra tudo aquilo que a destrói? Até que ponto estamos conscientes de que o reino de Deus está perto de nós?
Até que ponto eu me sinto chamado para a missão?
Cada um de nós deve desempenhar a sua missão. Esta missão é de todos, cada um tem o seu papel, a sua importância e como diz o povo: “Quem faz o que pode a mais não é obrigado”. Mais do que nos desculparmos com os outros, devemos estar atentos á nossa tarefa. Mais do que olharmos o que cada um faz ou deixa de fazer, devemos esforçar-nos por fazer bem a nossa quota parte…


Alguém contava que um lavrador trabalhava no seu campo, de sol a sol. Um dia, enquanto limpava o suor, olhou para um camionista que passava na estrada e disse para consigo:
- Feliz daquele camionista que ganha a vida sentado e à sombra. Ele pode viajar e conhecer o mundo, enquanto eu aqui agarrado à terra.
O camionista, a um certo momento, foi ultra¬passado por um carro de luxo, conduzido por um empresário. O camionista cobiçou esse carro dizendo:
- Quem me dera ter a vida de um empresário: bom automóvel, sem patrões, sem horários.
O empresário teve de parar num semáforo e viu um avião. Disse então para consigo:
- Como deve ser agradável a vida de um piloto: viaja gratuitamente e conhece o mundo inteiro.
Entretanto, o piloto do avião avistou no meio de um campo um ponto escuro. Verificou que era um lavrador e disse para consigo:
Que bela deve ser a vida calma de um camponês. E eu aqui no ar, longe da minha família e dos meus amigos, nesta vida agitada de um lado para o outro. Como eu gostava de passar a vida no campo!
Talvez um dia o camponês se encontre com este piloto e perca o desejo de deixar a sua activi¬dade de camponês.

Assim somos nós ás vezes…por isso é importante assumirmos que cada um de nós tem uma missão importante a realizar e todos em conjunto trabalhamos a messe…Como dizia S. Gregório Magno:
“Nada há mais frio que um cristão que não se preocupa com a Salvação dos outros”.
Por isso o importante não é olhar para a messe e ver quem trabalha ou não, o importante é descobrirm os que a messe precisa do meu, do teu e do nosso trabalho. Mais do que lamentarmo-nos da crise de vocações, da Igreja etc, é importante darmos o nosso contributo.

3 comentários:

Maria João disse...

Nem mais... Muito boa reflexão, S.P:!

Olhemos mais para o que Deus Pai nos pede para fazer...


beijos em Cristo e Maria

Anônimo disse...

Qual é a minha missão?! Eu pergunto antes: Será que existem anjos da guarda???
Acredito que sim... A minha avozinha que desde o ano passado deixou de fazer parte desta casa, no chamado "corpo presente",é, com certeza, o meu anjo da guada. Sinto que acompanha cada passo meu e sinto-a ainda presente aqui, comigo! Afinal, "como poderiamos acreditar que morreu quem tão vivo está nos nossos corações?"

Tenho sido uma, digamos, visitante permanete deste blog. É incrível como quando me sinto mais fraca, ou mais revoltada venho cá á procura de respostas, das minhas respostas já por mim respondidas, e daqui levo tudo aquilo que não queria ler. Seria bem mais fácil as minhas respostas, bem mais práticas, menos cristãs... E é sempre no momento certo! Como esta reflexão, no momento certo. Faz-me pensar que realmente nada é por acaso e se calhar também existem anjos da guarda "vivos".

O que se diz a uma anjo da guarda na única chance que se tem para viver? Eu digo OBRIGADA!

osátiro disse...

Rezemos por Ferrer García, preso político católico cubano, em greve de fome por condições desumanas