sábado, 15 de novembro de 2008

Uma Igreja morta???

Alguém contava, que uma paróquia estava em situação muito difícil, as pessoas zangavam-se com facilidade, familiares que não se falavam, divisões que eram criadas, a catequese andava mal, á Igreja iam cada vez tendo menos pessoas, todos se sentiam desmotivados. Era preciso fazer algo para reverter o caos. Mas ninguém queria assumir nada.
O pároco andava preocupado mas ninguém colaborava com ele. Ninguém se queria chatear…
Um dia, as pessoas deram conta de um folheto que estava em várias vitrinas da paróquia e que dizia: “Faleceu ontem a pessoa que nada fez pela comunidade… antes pelo contrário…ela contribuiu para a queda da comunidade…quem quiser está convidado para o seu velório, amanhã na Igreja pelas 16.00”…
No início, todos se entristeceram, afinal era a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava a prejudicar a paróquia...
No dia seguinte ás 16.00 horas a Igreja estava cheia. O sacerdote começou a cerimónias com a urna fechada, a dada altura disse: “ Quem quiser prestar a sua última homenagem, pode fazê-lo agora ordenadamente e em silêncio”. Todos estavam curiosos…
Um a um, os paroquianos aproximavam-se do caixão, olhavam para dentro do caixão e engoliam em seco, ficando no mais absoluto silêncio como se tivessem sido atingidos no fundo da alma.
Dentro do caixão estava apenas um espelho…cada um via a sua própria imagem...
Pensemos:
Só existe uma pessoa capaz de limitar o seu próprio crescimento: eu mesmo.
Eu sou a única pessoa que pode fazer a revolução da minha vida.
Eu sou a única pessoa que pode prejudicar a minha vida. Eu sou a única pessoa que se pode ajudar a si mesmo.
É dentro do meu coração que encontro a solução. O resto são desculpas.

6 comentários:

Anônimo disse...

A igreja vive outros tempos e a chama de outrora tem vindo a enfraquecer. É preciso ser criativo e encontrar métodos eficazes para chamar as pessoas novamente à Casa de Deus. Por vezes, o afastamento não é só por maldade ou inconsciência, mas sim porque, os que julgam mandar na Igreja dão exemplos que em nada favorecem a religião católica.
É com pequenos nadas na evangelização que se marca a diferença e se quebra a rotina.

MFN

Nuno Pinheiro disse...

Mais uma história fantástica, com a qual, sempre, aprendemos.
Faz-me falta ouvi-las todos os Domingos.

A culpa é sua.
Fomos mal habituados.
Nuno Pinheiro

Anônimo disse...

Também eu estive no velório.
Ao olhar o defunto só lhe consegui ver os cabelos (nada modesta...) que, por coincidência ou não, eram da cor dos meus...
Gostei! Fez-me pensar, pois claro.
Que saudades tenho destas lições de vida, que nos dava todas as semanas...

Um abraço

Fátima

Anônimo disse...

Excelente!
Bem Haja, Padre!

Anônimo disse...

tomara que também o padre tenha olhado o espelho pois é muito facil por a culpa nos fiéis

Anônimo disse...

Existem no mundo pessoas que nunca na sua vida se viram ao espelho. Quando algum dia o farão será tarde!! Ainda assim (ridiculo da situação), reflectem e apontam a imagem de outros...

Manuela