sexta-feira, 27 de junho de 2008
TU ÉS O MESSIAS, O FILHO DE DEUS VIVO...
A pessoa de Jesus deixa-nos inquietos. E essa inquietação associada à inquietação e confusão provocada pelas coisas do mundo e pelas partidas que a vida por vezes nos prega fragiliza a nossa fé em Jesus, o Cristo.
Ás vezes deixamos de ver, como se a nossa visão ficasse enublada, andamos inquietos, confusos e não temos nem a capacidade nem a coragem de Pedro…não vemos o que é óbvio, vemos tudo, se calhar menos o que deveríamos ver…
Alguém contava (http://www.viacristo.blogspot.com/) que um dia Sherlock Holmes e o amigo Dr. Watson foram acampar. Montaram a tenda e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho, deitaram-se para dormir. Algumas horas depois, Holmes acorda e diz para o amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê...
Watson responde:
- Vejo milhares e milhares de estrelas...
Holmes, pergunta:
- E o que significa? Watson pensa, depois diz:
- Significa muitas coisas: que há milhares e milhares de galáxias e biliões de planetas; observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte; penso que serão umas 3h15, pela altura em que se encontra a Estrela Polar; concluo que Deus é todo-poderoso e nós somos pequenos e insignificantes; e com o céu estrelado significa que amanha estará um lindo dia. Correcto?
Holmes fica em silêncio e diz:
- Watson, seu idiota! Significa que alguém nos roubou a tenda!!!
Às vezes nós somos assim…distraímo-nos com tantas coisas e não vemos o que é tão fácil de ver…
Perante a pergunta: “ Quem dizem os homens que é o filho do homem? Podemos responder com uma série de opiniões, respostas muito diferentes…mas quando Jesus desce ao concreto e pergunta: “ E vós, quem dizeis que Eu sou?”
E quando Ele pergunta:" E tu quem dizes que Eu sou?" Aqui não podemos responder com rodeios, e mesmo nos momentos de dificuldade, de confusão, de distracção, queremos dizer de coração com fé:
“ TU ÉS O MESSIAS, O FILHO DE DEUS VIVO.”
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Não tenhais medo...
Quem nunca sentiu medo??? Quem nunca se sentiu reduzido a nada??? Quem nunca sentiu que era um zero á esquerda???
Nós sabemos que vivemos todos numa dita sociedade de consumo, de concorrência, em que muitas vezes para subir somos capazes de fazer tudo, até de esmagar os outros…o importante é a nossa atitude para nos sentirmos os maiores, os melhores…e hoje vemos que só quem consegue ser assim, esse é que sobe na vida…
Há também aqueles que têm receio, medo de mostrar o que são, preferem ficar nos lugares mais escondidos, preferem ficar mais longe…cristãos com medo…
Jesus Cristo vem dizer-nos… “Não tenhais medo” por três vezes:
- Não tenhais medo dos homens, porque nada há encoberto que não venha a descobrir-se…ou como diz o povo: “A verdade vem sempre ao de cima”…
- Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma…
- Não temais…valeis mais que os passarinhos…
Alguém contava que, um jovem que andava triste e desanimado e foi ter com o professor:
- Venho aqui, professor, porque não tenho forças para fazer nada. Todos dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como é que eu posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, disse-lhe:
- Sinto muito, mas não posso ajudar. Tenho de resolver primeiro o meu problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, disse:
- Se tu me ajudasses, eu poderia resolver o meu problema mais rápido e depois talvez possa ajudar-te.
- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo sentindo-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar o seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo deu ao garoto, e disse-lhe:
- Pega no cavalo e vai até ao mercado. Deves vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que tu obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceites menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou no anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saíam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante do professor, disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- É muito importante o que tu disseste... - disse o professor, sorridente.
- Devemos saber primeiro o valor do anel. Pega novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exacto do anel? Diz-lhe que queres vender o anel e pergunta quanto ele te dá. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o vendas... Volta aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diz ao teu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:
- Estás a ver, tu és como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensavas que qualquer um podia descobrir o teu verdadeiro valor?
E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.
Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Porém ninguém, além do Grande Joalheiro ( Deus), sabe o nosso valor!
Por isso “Não tenhais medo”…
Nós sabemos que vivemos todos numa dita sociedade de consumo, de concorrência, em que muitas vezes para subir somos capazes de fazer tudo, até de esmagar os outros…o importante é a nossa atitude para nos sentirmos os maiores, os melhores…e hoje vemos que só quem consegue ser assim, esse é que sobe na vida…
Há também aqueles que têm receio, medo de mostrar o que são, preferem ficar nos lugares mais escondidos, preferem ficar mais longe…cristãos com medo…
Jesus Cristo vem dizer-nos… “Não tenhais medo” por três vezes:
- Não tenhais medo dos homens, porque nada há encoberto que não venha a descobrir-se…ou como diz o povo: “A verdade vem sempre ao de cima”…
- Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma…
- Não temais…valeis mais que os passarinhos…
Alguém contava que, um jovem que andava triste e desanimado e foi ter com o professor:
- Venho aqui, professor, porque não tenho forças para fazer nada. Todos dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como é que eu posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, disse-lhe:
- Sinto muito, mas não posso ajudar. Tenho de resolver primeiro o meu problema. Talvez depois. E fazendo uma pausa, disse:
- Se tu me ajudasses, eu poderia resolver o meu problema mais rápido e depois talvez possa ajudar-te.
- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo sentindo-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar o seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo deu ao garoto, e disse-lhe:
- Pega no cavalo e vai até ao mercado. Deves vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que tu obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceites menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou no anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saíam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos. Já na escola, diante do professor, disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- É muito importante o que tu disseste... - disse o professor, sorridente.
- Devemos saber primeiro o valor do anel. Pega novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exacto do anel? Diz-lhe que queres vender o anel e pergunta quanto ele te dá. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o vendas... Volta aqui com meu anel.
O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:
- Diz ao teu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...
O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:
- Estás a ver, tu és como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensavas que qualquer um podia descobrir o teu verdadeiro valor?
E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.
Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Porém ninguém, além do Grande Joalheiro ( Deus), sabe o nosso valor!
Por isso “Não tenhais medo”…
sábado, 14 de junho de 2008
Qual é a minha missão...
Hoje devemos ter a coragem de perguntarmos a nós próprios: Que esforço é que temos colocado na vida para lutarmos contra tudo aquilo que a destrói? Até que ponto estamos conscientes de que o reino de Deus está perto de nós?
Até que ponto eu me sinto chamado para a missão?
Cada um de nós deve desempenhar a sua missão. Esta missão é de todos, cada um tem o seu papel, a sua importância e como diz o povo: “Quem faz o que pode a mais não é obrigado”. Mais do que nos desculparmos com os outros, devemos estar atentos á nossa tarefa. Mais do que olharmos o que cada um faz ou deixa de fazer, devemos esforçar-nos por fazer bem a nossa quota parte…
Alguém contava que um lavrador trabalhava no seu campo, de sol a sol. Um dia, enquanto limpava o suor, olhou para um camionista que passava na estrada e disse para consigo:
- Feliz daquele camionista que ganha a vida sentado e à sombra. Ele pode viajar e conhecer o mundo, enquanto eu aqui agarrado à terra.
O camionista, a um certo momento, foi ultra¬passado por um carro de luxo, conduzido por um empresário. O camionista cobiçou esse carro dizendo:
- Quem me dera ter a vida de um empresário: bom automóvel, sem patrões, sem horários.
O empresário teve de parar num semáforo e viu um avião. Disse então para consigo:
- Como deve ser agradável a vida de um piloto: viaja gratuitamente e conhece o mundo inteiro.
Entretanto, o piloto do avião avistou no meio de um campo um ponto escuro. Verificou que era um lavrador e disse para consigo:
Que bela deve ser a vida calma de um camponês. E eu aqui no ar, longe da minha família e dos meus amigos, nesta vida agitada de um lado para o outro. Como eu gostava de passar a vida no campo!
Talvez um dia o camponês se encontre com este piloto e perca o desejo de deixar a sua activi¬dade de camponês.
Assim somos nós ás vezes…por isso é importante assumirmos que cada um de nós tem uma missão importante a realizar e todos em conjunto trabalhamos a messe…Como dizia S. Gregório Magno:
“Nada há mais frio que um cristão que não se preocupa com a Salvação dos outros”.
Por isso o importante não é olhar para a messe e ver quem trabalha ou não, o importante é descobrirm os que a messe precisa do meu, do teu e do nosso trabalho. Mais do que lamentarmo-nos da crise de vocações, da Igreja etc, é importante darmos o nosso contributo.
Até que ponto eu me sinto chamado para a missão?
Cada um de nós deve desempenhar a sua missão. Esta missão é de todos, cada um tem o seu papel, a sua importância e como diz o povo: “Quem faz o que pode a mais não é obrigado”. Mais do que nos desculparmos com os outros, devemos estar atentos á nossa tarefa. Mais do que olharmos o que cada um faz ou deixa de fazer, devemos esforçar-nos por fazer bem a nossa quota parte…
Alguém contava que um lavrador trabalhava no seu campo, de sol a sol. Um dia, enquanto limpava o suor, olhou para um camionista que passava na estrada e disse para consigo:
- Feliz daquele camionista que ganha a vida sentado e à sombra. Ele pode viajar e conhecer o mundo, enquanto eu aqui agarrado à terra.
O camionista, a um certo momento, foi ultra¬passado por um carro de luxo, conduzido por um empresário. O camionista cobiçou esse carro dizendo:
- Quem me dera ter a vida de um empresário: bom automóvel, sem patrões, sem horários.
O empresário teve de parar num semáforo e viu um avião. Disse então para consigo:
- Como deve ser agradável a vida de um piloto: viaja gratuitamente e conhece o mundo inteiro.
Entretanto, o piloto do avião avistou no meio de um campo um ponto escuro. Verificou que era um lavrador e disse para consigo:
Que bela deve ser a vida calma de um camponês. E eu aqui no ar, longe da minha família e dos meus amigos, nesta vida agitada de um lado para o outro. Como eu gostava de passar a vida no campo!
Talvez um dia o camponês se encontre com este piloto e perca o desejo de deixar a sua activi¬dade de camponês.
Assim somos nós ás vezes…por isso é importante assumirmos que cada um de nós tem uma missão importante a realizar e todos em conjunto trabalhamos a messe…Como dizia S. Gregório Magno:
“Nada há mais frio que um cristão que não se preocupa com a Salvação dos outros”.
Por isso o importante não é olhar para a messe e ver quem trabalha ou não, o importante é descobrirm os que a messe precisa do meu, do teu e do nosso trabalho. Mais do que lamentarmo-nos da crise de vocações, da Igreja etc, é importante darmos o nosso contributo.
sábado, 7 de junho de 2008
Prefiro a misericordia...
Esta deve ser também a atitude dos seus seguidores. Se algum cristão for acusado de ser «amigo dos publicanos e dos pecado¬res», não deve sentir-se desonrado. Porque este é um grande desafio.
Mas para isso precisamos de aprender o que significa” Prefiro a Misericórdia ao sacrifício”. Precisamos de ter tempo para sentar à mesa…precisamos de tempo para dialogar, conversar, conviver…nesta vida onde se corre para tudo, não temos tempo para parar…fazemos tudo a correr…
Alguém contava que num encontro de pais, o assunto era sobre a atitude de escutar os outros, de modo particular, os familiares.
Começou com um testemunho de um pai que disse:
— Eu sinto que preciso de escutar mais o meu filho, que está a entrar na idade da adolescência. Quando chego a casa, cansado do trabalho, tenho dificuldade em dar-lhe do meu tempo. Acho que na minha família, e certamente em muitas outras, existe uma falta de diálogo de pais para filhos.
Uma jovem mulher, falando de mudanças sociais, exemplificou:
— Quando a minha avó ia visitar a sua mãe, necessitava de três dias. Um dia para viajar nos vagarosos transportes públicos desse tempo; um dia para ambas contarem as últimas notícias, tra¬balharem na cozinha e também no jardim; e um terceiro dia para a viagem de regresso.
Quando a minha mãe ia visitar a sua mãe, necessitava de dois dias. Viajava no comboio e geralmente chegava no mesmo dia à tarde. Nesse dia contavam as últimas notícias e, no dia seguinte, era a viagem de regresso.
Quando eu vou visitar a minha mãe, preciso apenas de meia hora. Vou de carro e estou com ela uns quinze minutos pois tenho imensas coisas para fazer em casa.
Se um dia a minha filha me vier fazer uma visita, de quanto tempo terá necessidade?
Era importante pensarmos nisto…ás vezes nem para a família temos tempo…cada vez mais deveríamos ter a coragem de pensar sobre aquilo que Jesus nos diz: “ Ide aprender o que significa, prefiro a misericórdia ao sacrifício”…
Quantas vezes, no dia-a-dia, temos oportunidade de usar de amor para com o outro e passamos ao lado, na verdade é mais fácil o sacrifício.
Mas para isso precisamos de aprender o que significa” Prefiro a Misericórdia ao sacrifício”. Precisamos de ter tempo para sentar à mesa…precisamos de tempo para dialogar, conversar, conviver…nesta vida onde se corre para tudo, não temos tempo para parar…fazemos tudo a correr…
Alguém contava que num encontro de pais, o assunto era sobre a atitude de escutar os outros, de modo particular, os familiares.
Começou com um testemunho de um pai que disse:
— Eu sinto que preciso de escutar mais o meu filho, que está a entrar na idade da adolescência. Quando chego a casa, cansado do trabalho, tenho dificuldade em dar-lhe do meu tempo. Acho que na minha família, e certamente em muitas outras, existe uma falta de diálogo de pais para filhos.
Uma jovem mulher, falando de mudanças sociais, exemplificou:
— Quando a minha avó ia visitar a sua mãe, necessitava de três dias. Um dia para viajar nos vagarosos transportes públicos desse tempo; um dia para ambas contarem as últimas notícias, tra¬balharem na cozinha e também no jardim; e um terceiro dia para a viagem de regresso.
Quando a minha mãe ia visitar a sua mãe, necessitava de dois dias. Viajava no comboio e geralmente chegava no mesmo dia à tarde. Nesse dia contavam as últimas notícias e, no dia seguinte, era a viagem de regresso.
Quando eu vou visitar a minha mãe, preciso apenas de meia hora. Vou de carro e estou com ela uns quinze minutos pois tenho imensas coisas para fazer em casa.
Se um dia a minha filha me vier fazer uma visita, de quanto tempo terá necessidade?
Era importante pensarmos nisto…ás vezes nem para a família temos tempo…cada vez mais deveríamos ter a coragem de pensar sobre aquilo que Jesus nos diz: “ Ide aprender o que significa, prefiro a misericórdia ao sacrifício”…
Quantas vezes, no dia-a-dia, temos oportunidade de usar de amor para com o outro e passamos ao lado, na verdade é mais fácil o sacrifício.
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